sábado, 30 de abril de 2011

Ditaduras da Beleza...

Hoje vim falar de assunto que gera "uma certa" polêmica. Você está satisfeita/o com sua aparência? Os chamados "Padrões de Beleza", geram "uma certa polêmica", como disse anteriormente, pois divide a opinião das pessoas. Muitas dizem estarem feliz com a própria aparência, mas quando vem a pergunta: "Se você pudesse, mudaria alguma coisa?", os pensamentos se contradizem, as respostas: "Ah, acho que mudaria meu nariz, ele é muito grande, e também faria uma lipo nas costas e na barriga, e colocaria silicone, e ....." Ou seja, por mais feliz que estejamos com a nossa aparência, sempre queremos mudar alguma coisa. A pergunta de hoje: "Existe padrão de beleza?". Na minha opinião sim, pois mesmo que não sejamos preconceituosos, gostarmos de alguem gordinho, com o nariz grande ou vesgo de nascença, sempre teremos uma reclamação sobre o "nosso" corpo para fazer. Tenho uma amiga que é linda, ela é bailarina, e como todas as bailarinas, seu sonho é ser muito magra, ter ossos "saltados", obs:  ela já é magra. Ah, ela também tem um problema com o nariz, diz que ele é muito grande... Todos dizem que isso é besteira, porque ela é linda de qualquer jeito, mas ela sempre diz que está gorda, que precisa emagrecer. Que fique bem claro que ela não é obsecada, pois ela não é anorexa e nem bulímica, e não deixa de comer por causa disso. O fato é que, mesmo que as pessoas digam que somos bonitas, sempre "retrucaremos" o elogio com um defeito, que outras pessoas não percebem, eu mesmo faço isso as vezes, embora ache deprimente recebermos um elogio e ao invés de agradecermos e sorrirmos, fazemos um comentário desagradável, que as vezes dá a impressão de infelicidade por causa do "nariz grande" ou da "barriguinha" que está sobrando. Outro exemplo: pessoas que procuram emprego, muitas delas já perderam a oportunidade de trabalhar, porque estavam "visivelmente acima do peso". Que absurdo é esse? Gente, pelo amor de Deus... O tema "Padrões de Beleza" foi abordado no programa da Band, A Liga, que particularmente eu adoro, há algum tempo atrás, e foi o que me incentivou a escrever. Eles fizeram um teste: pegaram duas mulheres, uma linda, alta, com um corpo bonito, a outra "desprovida de beleza". As duas tinham que recolher assinaturas em 30 minutos, para um "projeto" que tratava sobre o desmatamento de um floresta, ou alguma coisa assim. Enfim, a mulher bonita, que consequentemente chamava mais atenção, consiguiu muito mais assintauras do que a outra, recebeu várias cantadas, e até convites para sair. Concluimos que, pessoas bonitas chamam mais atenção, e isso é obvio. Mas tem aquilo, que eu considero muito, e que muitas pessoas acham ridículo, a "beleza interior". Claro que se a pessoa não é "tão bonita assim" e não é nenhum um pouco simpática, vive de "cara feia", essa daí não vai mesmo chamar a atenção de ninguém. Eu por exemplo, acho um sorriso lindo e sincero, muito mais atraente do que um corpo escultural que não tem nada na cabeça, e olha que eu conheço muitas pessoas assim. Temos que levar em consideração também, a época que vamos analisar, pois o tempo dita os padrões, por exemplo, no século XIX, mulheres mais gordinhas e  de pele bem clara eram as mais desejadas, consideradas lindas, já nos anos 50 e 60 chamavam mais atenção as mulheres que tinha cintura fina e quadril mais largo, mas "tudo devia combinar", os chamados "corpos violão", já nos dias atuais são consideradas as mais belas, as magérrimas, ossos saltados, sem peito nem bunda, mas também tem aqueles, que hoje, preferem as turbinadas, corpo violão e bronzeadas. A verdade é que, não só o tempo, mas a mídia dita os padrões, as marcas e muito mais.. E não são só mulheres que sofrem disso, os homens estão cada vez mais, sendo criticados, e tentam, assim como as mulheres, seguir à risca a ditadura da beleza. E é por conta disso que hoje existem os metrossexuais. E é claro que, as pessoas que fogem ou saem desses padrões são penalizadas, ditas como, estranhas, feias ou sem estilo. Para mim temos que ter o nosso estilo, nossa vontade de ser o que quisermos e não estar sempre de acordo com o que a sociedade quer que estejamos, afinal se o tempo é quem dita os padrões, daqui algum tempo as siliconadas terão de retirar suas próteses!! Então eu deixo a pergunta: "Para você, a sociedade dita padrões de beleza?".

domingo, 24 de abril de 2011

Diferentes signicados para as gerações...

A minha pergunta de hoje é simples... Será que dá pra existir amizade entre pais e filhos sem problemas? Normalmente eu pergunto e eu mesmo respondo, mas dessa vez, eu ainda não tenho uma resposta formada. O fato é que, desde pequena eu sou muito amiga da minha mãe, conto tudo para ela, não sou tão amiga assim do meu pai, não falo tudo para ele, pois as vezes tenho vergonha. Enfim, essa semana ocorreu uma situação que me deixou muito irritada... Troquei o status de relacionamento do facebook, de solteira para "amizade colorida". Até aí, nenhum problema, mas depois vieram os comentários e as perguntas. Os comentários das pessoas no facebook, não foram o motivo de "discussão". Acontece que o meu pai, e outras pessoas, da geração dele, entederam tudo errado. Ele me disse que na época dele, amizade colorida era uma menina que "ficava" com uma cara, acho que vocês me entenderam, né?! O mal entendidoé que, para a minha geração, amizade colorida é mais que amigo e menos do que namorado, mas os dois não tem nada, ou seja, é só uma "paquera". O por que da minha pergunta? Um simple motivo... Não quis dizer quem era o menino e isso deu confusão. Meus pais acharam que só porque não quis falar o nome do menino, tinha alguma coisa errada. No fundo eu entendo a preocupação deles, mas mesmo assim... É um direito meu não querer contar, afinal é uma coisa "indefinida", só uma "amizade colorida", uma paquera. Depois vieram as comparações do que eu era e do que eu virei... Meu Deus!!!, acho que eles ainda não deram conta de que eu cresci, eu mudei. Tenho minha opinião formada, minha cabeça, meu jeito de ser, minha personalidade. Quem me conhece sabe, eu não sou nenhum pouco influenciada pela opinião dos outros, próximos ou não, pensem o que for, não ligo se meus amigos me acham careta por que não bebo ou fumo (isso é só um exemplo, por que meus amigos nem bebem nem fumam, ok?!) A verdade é que, contar tudo o tempo todo para eles, deu-lhes o direito de pensarem que devo contar até quantos "Oi's" eu dou num dia, sei que parece exagero, mas isso me deixou muito "P" da vida!!! Se resolver fazer uma pesquisa com todos os alunos do meu colégio, vão se impressionar...  Quantos filhos são amigos de seus pais? Tiram dúvidas, pedem conselhos? Pouquíssimos!! A maioria dos adolescentes se sentem constrangidos de conversarem com seus pais sobre sexo, por exemplo, eu não tenho muito esse problema com aminha mãe, mas com meu pai é diferente, querendo ou não, não tenho intimidade de perguntar a ele o que pergunto para a minha mãe. Muitas pessoas, nem se quer veêm necessidade de diálogo, entre pais e filhos. Acho que meu pior problema foi, fazer da minha vida, um livro aberto pra os dois. Em uma coisa eu até concordo, as vezes acabo me expondo demais com minhas frases no facebook ou até mesmo no blog, mas sinto, as vezes, necessidade de contar meus sentimentos e pensamentos para outras pessoas, não tão próximas, para entender outros pontos de vista, algumas vezes melhores do que os meus, outras nem tanto.Só quero que fique claro, acho neces´sário, e muito, intimidade e amizade entre pais e filho, mas fica uma dica que aprendi nessa última semana e uma pergunta para você pensar, e talvez resolver os seus problemas familiares.... NÃO FAÇA DE SUA VIDA UM LIVRO ABERTO!!!, a não ser que você aceite todos os "sermões" que viram depois como consequêcia. A pergunta: E você tem um diálogo "saudável" com seus pais ou filhos?

terça-feira, 12 de abril de 2011

"Motivo Maior"...

É incrível como nas piores horas vimos quem está realmente conosco. Ontem presenciei uma cena muito emocionante. Uma de minha melhores amigas, com problemas de saúde, está internada (e seu histórico é preocupante). Então resolvemos visitá-la, eu e mais 3 amigas. Essa amiga me ligou de manhã e me pediu um favor: "Dessa, traz ele aqui pra me ver!". "Ele" se refere aquele amigo de quem falei em um post... Aquele com quem tinha brigado, meu melhor amigo, lembraram? Pois é. E a minha surpresa foi que, sem hesitar, ele afirmou que iria conosco. Ele mostrou ontem, aquele amigo de sempre, preocupado e sensível  (por mais que ele negue). Na hora em que entramos no quarto, todos juntos, essa amiga internada, teve uma crise, ela começou a tremer muito, a visão ficou turva. Sua mãe preocupada, pediu para nos retirarmos do quarto, para que a médica a examinasse. Ver ela daquele jeito já nos abalou muito e o pedido de retirada do quarto foi ainda mais preocupante. Já quase chorando segui meus amigos e ficamos do lado de fora aguardando. Até então, todos estavam tensos, não só pela situação, mas pelo clima pesado que estava, já que ainda estávamos "de mal" dele. Quando a médica saiu do quarto entramos, ela já havia se acalmado, e então começamos a conversar, contar as novidades, a falta que ela faz na sala e como a sala ficou tristinha ao saber de seu problema. A sala estava dividida, éramos nós 4 (meninas), ele e uma outra amiga, que nem pareciam estar conosco. Assim que conseguimos ficar sozinhas com ele, minha amiga disse que não era mais hora de ficarmos "separados". Dissemos o quanto magoada ficamos, o que já o deixou com os olhos vermelhos (acho que ele percebeu a besteira que ele fez). Então ele foi até a cama e a abraçou. Eu começei a chorar e minhas amigas também. Como disse no começo, foi muito emocionante. Achei uma demostração de carinho e consideração ele ter ido, e depois de muito choro, risadas, pedidos de desculpas e desabafos, todos nos abraçamos, nos beijamos e ficamos "de bem". Enquanto conversávamos todos juntos, começei a analisar o grupo perante a situação, e percebi que nós, no fundo, nunca tínhamos nos separados, pois mesmo brigados, todos passaram por cima de seus orgulhos (que somados são do tamanho do quarto do hospital) por um "motivo maior". "A união de amigos, não tem preço!!"

segunda-feira, 11 de abril de 2011

"Lista de Material 2011"- 1.Colete à Prova de Balas...

A sociedade moderna vive uma crise de valores éticos e morais sem precedentes. Acho que podemos atribuir á esse aspecto a culpa, na maioria das vezes da família, e dos amigos. Hoje vemos, mais do que nunca, pessoas com sentimentos de impotência e frustração, vindas desde a infância ou da adolescência. Essa crise fica em maior evidência na escola e/ou no trabalho. Você já viu uma pessoa excluída do mundo? Aquela que na hora do intervalo está sempre sozinha? Ou aquela do trabalho que não fala com ninguém? A verdade é que todos nós vivenciamos e convivemos com pessoas assim todos os dias. O assunto de hoje: "Ataque em Realengo". Acredito que todos saibam do massacre acontecido em Realengo, Rio de Janeiro, certo? Não vim falar dessa barbaridade, propriamente dita hoje, mas sim do perfil do atirador, Wellington Menezes. De acordo com depoimentos de colegas de classe que estudaram com o assassino na época do colégio, "Wellington era completamente maluco. Era perceptível na sala de aula que ele tinha algum tipo de distúrbio. Ele era muito calado, muito fechado" (globo.com). Segundo a mesma fonte, Wellington sofria bullying no colégio. Com o acontecimento, ficou claro os distúrbios que ele tinha. O homem que era adotado, foi abandonado pela mãe biológica quando pequeno. Fato muito comum entre crianças e adultos adotados, "a revolta contra a mãe biológica", não estou dizendo que todas pessoas adotadas são revoltadas, pelo contrário. Mesmo quando a família adotiva dá muito amor e carinho para o filho, a verdade é que no fundo, por mais bem resolvida que você seja em relação à isso, você sempre se perguntará: "Por que minha mãe me abandonou?" Acho que quando essas pessoas se tornam pais, essa pergunta então martela na cabeça pro resto da vida. Acredito que a revolta é, na maioria da vezes, contra mãe biológica, pelo motivo de haver, entre mãe e filho, um laço ""maior" de afeto, não estou desprezando os pais, hein?! Ter uma boa estrutura familiar, de amor, carinho e compreensão significa ter uma base para futuros relacionamentos, afianal, a familia é a primeira sociedade da qual fazemos parte. Não sei como era a relação de Wellington com sua família adotiva, mas acredito que por melhor que ela seja, sempre vai ter aquele sentimento de frustração pelo abandono. Deve ser muito difícil conviver com a idéia de que sua mãe não te quis, por mais bem resolvido que você seja em ser adotado. Não estou insinuando que não exista afeto com a família adotiva, pelo contrário, ser escolhido é um ato de amor sem medidas. Voltando ao assunto principal.... Na minha opinião ficou visível que o assassino tinha algo contra as meninas, já que a maioria das vítimas eram garotas. Provavelmente pelo motivo de que as garotas de hoje, serão as mães de amanhã. Sem contar que, na época do colégio, ele deveria ser rejeitado pelas garotas. Assim como Wellington, exitem milhares, senão milhões, de pessoas no mundo que sofrem problemas e distúrbios psicológicos relacionados às frustrações. Lembram do post "Nunca se sinta como se fosse menos do que perfeito...", pois então, reconsiderem tudo o que disse anteriormente! Mesmo com todos os problemas, NADA justifica a barbaridade que ele cometeu.... Imagine: pedir para as crianças fecharem os olhos e colocarem as mãos para cima, que ele iria matá-los. Não consigo acreditar que há pessoas capazes de cometar uma crueldade dessas. É desumano tirar a vida de qualquer pessoa, mas de uma criança, que tem uma vida inteira pela frente.... E as que estavam no momento? Um trauma para o resto da vida. O que os pais e as escolas terão de fazer agora? Colocar na lista de material um colete à prova de balas?! Tenho apenas duas palavras para resumir meus sentimentos: Melancolia (pelas vidas e familias vitímas da brutalidade) e Indignação (quadro geral/ponto atingido pela sociedade).

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